Ship to Ship (STS) no Brasil: o papel vital das mangueiras nas operações de transferência de petróleo

Com o crescimento da produção offshore brasileira, especialmente nas bacias do pré-sal, as operações de transferência de petróleo entre navios – conhecidas como Ship to Ship (STS) – tornaram-se parte essencial da logística de exportação. Essa prática permite que o petróleo extraído em plataformas ou navios menores seja transferido diretamente para grandes petroleiros, otimizando custos e tempo de operação.

Mas para que tudo ocorra com segurança, um componente muitas vezes subestimado é, na verdade, o elo mais crítico de toda a operação: as mangueiras de transferência.

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O que são operações STS?

As operações STS envolvem dois navios posicionados lado a lado, atracados por cabos e defensas flutuantes, onde um realiza o bombeamento de petróleo para o outro. Essas operações ocorrem tanto em áreas offshore autorizadas quanto em zonas portuárias abrigadas.

Embora pareçam simples, exigem alto grau de coordenação técnica, tripulações treinadas e equipamentos robustos – com destaque especial para as mangueiras que realizam a conexão física entre os navios.

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Mangueiras: o ponto central da transferência

As mangueiras marítimas utilizadas em operações STS são desenvolvidas para resistir a:

• Altas pressões;
• Movimento relativo entre embarcações;
• Exposição ao sol, sal e hidrocarbonetos;
• Enrolamento e torções durante a operação.

Tipos mais utilizados:

• Mangotes de borracha reforçada: robustos, com camadas de aço e borracha nitrílica.
• Mangueiras flutuantes: usadas em mar aberto, facilitam o manuseio e visualização.
• Modelos com dupla carcassa: possuem revestimento de segurança interno contra vazamentos.

As especificações seguem padrões internacionais como EN 1765, ISO 9001 e as diretrizes da OCIMF (Ship to Ship Transfer Guide).

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Como escolher a mangueira ideal?

A seleção correta da mangueira envolve critérios técnicos como:

• Tipo de produto a ser transferido (cru, diesel, gasolina);
• Pressão de trabalho;
• Diâmetro e comprimento necessários;
• Raio mínimo de curvatura permitido;
• Condições ambientais da operação (offshore ou porto).

Além disso, todos os mangotes devem passar por inspeções visuais, testes hidrostáticos regulares e devem ser armazenados corretamente após o uso.

Casos e lições aprendidas

Alguns incidentes ambientais no Brasil e no mundo foram causados por falhas em mangueiras de transferência – seja por desgaste, incompatibilidade química ou manuseio incorreto. Esses episódios reforçam a importância de manter uma rotina rigorosa de manutenção, testes e inspeções pré-operação.

O uso de sensores, válvulas de retenção e registros de rastreabilidade são boas práticas adotadas pelas empresas mais exigentes do setor.

Conclusão

Nas operações STS, a segurança da transferência depende da confiabilidade das mangueiras. Escolher os equipamentos certos, realizar testes periódicos e garantir a conformidade com os padrões internacionais são fatores essenciais para evitar incidentes e proteger a integridade da carga, da tripulação e do meio ambiente.

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Com 20 anos de experiência, a Fusão Engenharia e Comércio fornece mangueiras certificadas para aplicações offshore, além de realizar serviços especializados de inspeção, certificação e manutenção de conjuntos montados.

Somos parceiros da Parker Hannifin e atuamos em conformidade com os mais altos padrões técnicos exigidos nas operações STS, onshore e offshore.

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Referencias:

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